ERA UMA VEZ
Era uma vez...Uma Vez!
Quando...e onde...sem semeio
Nenhum fruto, pudera, veio
Toda Uma Vez é assim
Menos por ser Uma...o quanto
Mas por ser Vez...um fim portanto
Tudo tem um fim
Não sempre como semente de saudade...ou morte
Sim pela utilidade...sorte ou coisa afim
Ao ser essa Vez um Era
O presente, para sobressalto dela
Fechou-lhe a porta do futuro, tão dura
Tornou-a morta
O fruto que não houvera
Sem que algo ou alguém matasse ou morresse
A dor, que o porvir não vai sentir,
Desenhou-se na estampa da estória
O Era uma Vez como um modesto torpor
De um convicto Talvez