Calafrio
de minhas mãos
ecoam gritos poéticos:
são berros silenciosos...
quase nulos
o tempo passa como um bicho preguiça
deixando para trás feridas abertas
como se tirasse de mim,
o mel
desgarrado do rebanho:
com febre e frio – vou,
trocando passos
às vezes lentos, às vezes apressados demais