SINTO-ME SÓ

Sinto-me só, sem noção

Tanta coisa se passando

Acumulando até uma explosão

Que não há quem fique brando.

Como agora acontece

Sem saber o que escrever

Quem merece?

Vou desabafar com quem ler.

Sozinho no quarto

Pranteando como criança

Quero colo, já estou farto

A razão já não me alcança

E o churrasco, o que faço?

Como ficará o amanhã?

Ao gaiteiro meu abraço

Quero ser uma pessoa sã.

Vou esquecer a tristeza

Na rancheira e na milonga

E com muita sutileza,

Pois a carreira é longa.

Sergio Fajardo
Enviado por Sergio Fajardo em 12/11/2010
Código do texto: T2610657
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