EM RISTE SEUS CAJADOS
Quantas portas
Estão a fechar-se
Nesse instante?
Outras abrem-se
Para novos horizontes
E comunidades carentes
Que almejam “líderes”
E se escondem
Quando são beneficiados
Esgueiram-se com ladrões
Pelos muros,
Com medo do cheiro
Do povo.
Que clama
Em riste seus cajados
Estômagos vazios
Bocas secas
Que já não se sentem
Saciados por promessas vãs.
Vendo e sentindo
Tanto descaso
Sinto agora profundo
Necessidades de tantos.
Mas o “Espírito sopra
Onde quer”!
Se aqui Ele quer
Que eu aporte
Farei essa parte
E lutarei por essa gente.
Com a gana
Daquele que luta e alcança,
Aqui marcarei
Trincheira, não adianta...
Empunharei as armas
Da Justiça! À luta!...