EM RISTE SEUS CAJADOS

Quantas portas

Estão a fechar-se

Nesse instante?

Outras abrem-se

Para novos horizontes

E comunidades carentes

Que almejam “líderes”

E se escondem

Quando são beneficiados

Esgueiram-se com ladrões

Pelos muros,

Com medo do cheiro

Do povo.

Que clama

Em riste seus cajados

Estômagos vazios

Bocas secas

Que já não se sentem

Saciados por promessas vãs.

Vendo e sentindo

Tanto descaso

Sinto agora profundo

Necessidades de tantos.

Mas o “Espírito sopra

Onde quer”!

Se aqui Ele quer

Que eu aporte

Farei essa parte

E lutarei por essa gente.

Com a gana

Daquele que luta e alcança,

Aqui marcarei

Trincheira, não adianta...

Empunharei as armas

Da Justiça! À luta!...

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 12/11/2010
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