...Dúbio...
Sem ver os frutos,
Decaídos ao chão,
Nas sombras dos morangos,
Despedaça-se o silêncio de alguns dias,
A solidão debruçada,
Em terras, beijos, searas,
Dói distante,
A ausente manhã,
A melodia morfina,
O que nos guarda o fogo antigo?
Qual veemência espera nosso vento?
Senão todas?
Como morrer na ousada água,
Colhendo da haste o seu melhor?
Quando cantas é que a mudez nasce,
Quando silencia é que a composição se aflora,
E quando não és – tenho que ser?