Intertexto com o poema   AMOR, UM VAZIO QUE ENCHE
de Carlinhos Matogrosso 

           

      AMOROSO  AMPARO


Um vazio tão cheio de nada...
 e nada... como, nada?
Então nada não é nada?
Porque este nada bom
que ando sentindo hoje
é tudo que eu não queria...
vou seguir teu conselho... 

Ah, vazio,
beira de precipício,
céu propício,
lonjuras...
se jogar no nada e cair
bem no remanso de um abraço...
no aconchego do teu laço...
girar ao vento no beijo
e beber a chuva na saliva...

Como eu queria... !
tania orsi vargas
Enviado por tania orsi vargas em 10/11/2010
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