Cachimbo da Paz
Cachimbo da Paz
Sou dois, um olhando para o passado, o outro com medo da partida, sem ver um palmo à frente.
Se amar uma metade ficará o sentimento de ter fracassado, como amar o que não se pode ver ter, ater, tocar.
Não sujarei o puro papel de seu branco, com melancolias e tristezas, o que Deus uniu o homem jamais separará
Separam-se os corpos, mas a fé.... Não.
Quantos segredos guardei, quantos amigos perdi no tempo.
Valeram à pena, será que alguém queria saber desses segredos.
E quanto aos amigos. Quantos amei e quantos na verdade me amaram.
Tantas mentiras colocadas em detrimento de uma verdade nem tão dolorosa assim, e continuo com meu medo ao olhar pra frente.
Nessa mistura que fui feito, hoje seguro numa das mãos o livro,
Na outra o cachimbo da paz, sem saber se terei tempo de usá-lo.
Resta-me tão somente correr atrás das coisas...
Que ainda não..... fiz.