Flash back


O que fazer quando a saudade
bate no peito
e o amor já fora desfeito
num tempo bem lá atrás.

Como tirar da mente
um cenário encantador,
onde os eflúvios de amor
eram uma rotina de delícias.

A gente se perde numa
procura estranha,
buscando sempre o que
já se teve,
que se perdeu por descuido
de quem não soube avaliar
a riqueza que tinha em mãos
e do sentimento enorme
que preenchia todo o coração.

E um dia,
naqueles momentos
em que o ciúme estraga tudo,
a maciez de veludo
deu lugar à aspereza
da sequidão,
tão própria do desespero.

Faltou o necessário esmero
a quem constrói
uma relação de amor,
faltou um empenho maior
em deixar
passar a dor,
de se fazer o silêncio precioso,
o afastamento cauteloso,
pra deixar passar o rancor.

A saudade bate
em momentos incertos,
é fruto da nostalgia,
quando a gente se vê
de novo só.
É ela que nos faz repensar
sobre os porquês
que provocaram
os nós da desilusão,
e que também nos traz
as lembranças
boas e delicadas,
que nos confortam e nos lembram
que somos seres
predestinados ao amor
incondicionalmente.

amarilia
Enviado por amarilia em 09/11/2010
Reeditado em 09/01/2013
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