Minha morte

Durmo hoje e acordo

já não sou o que fui ontem

quando morro me restauro

para alêm do horizonte

Este é vasto, conhecido

não há nada aqui de novo

quero ir fundo quero ir alto

Sou poesia disfaraçada

o que tenho é o poema

minha essência, jóia rara

o meu corpo reticência

Este eu tenho e não terei

O que sou, sempre o serei

Minha casa é de barro

um barraco, lar pequeno

Vou morar em outro espaço

mais profundo e elevado

Entre duas consciências

durmo um sono sossegado

Morre frívola existência

Pra eu SER do outro lado!

Bandeirante do Universo
Enviado por Bandeirante do Universo em 08/11/2010
Reeditado em 10/09/2011
Código do texto: T2604089