Transe*

profundo imaginário
a palavra levita
alimenta-se de luz
em céu de qualquer primavera...
assédio algum a limita
ousa dançar na madrugada fria.

acaricia de leve o azul
não diz tristeza
se diz alegria
nem sempre ressoa
impermeável não tinge-se
em segredo- entoa.

próxima parece calmaria
permanece atada no cerne
parte-se na ventania.

inda que não haja claridade
todo dia - há um imo que brilha-
no labor da minha escrita.

Karinna*
Karinna
Enviado por Karinna em 06/11/2010
Código do texto: T2601116