ATÉ QUANDO, GAYA, ATÉ QUANDO?

by FatinhaMussato

O vermelho vivo rasgando a terra
E o verde sem fim dos canaviais,
Que se alteram na beira da estrada,
São marcas de dor da Terra, seus ais!

Onde os pequenos agricultores
Que praticavam a auto-sustentação?
A agricultura familiar... O milho,
O amendoim, o arroz... Onde estão?

O que os homens estão semeando?
Um futuro de fome e de grande dor!
Quando despertarão para a realidade,
Mãe Gaya, e te tratarão com amor?

A água já está se acabando...
O calor cada vez mais aumentando...
Cataclismos se sucedendo...
Até quando, Gaya, até quando?

Somos filhos da agonia, da sorte,
De um planeta que sucumbe,
Herdeiros de um mundo que sofre,
A imaginar que sairemos impunes!

Poema INÉDITO Nesta Data
Em viagem, 27/outubro/2010 - quarta-feira – 12h40m.


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Faça-se feliz... Sempre!
FatinhaMussato
Enviado por FatinhaMussato em 06/11/2010
Código do texto: T2600262
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