Não leiam!

Este poema não é para ser lido

Tem mais do que direitos de autor

É o submundo da minha alma

A vergonha do meu egocentrismo

Concebo-o eu, trago-o à luz

Para depois o meter numa gaveta

Fechada com o cadeado da indecisão

Não sei se o torne público

Ou o preserve da minha insanidade

Há nele uma castidade impune

Gravito em torno da minha essência

De mim não espero clemência

Nem aceito julgamentos

O veredicto assim mesmo

Alheio ao meu egoísmo

Decretou-me imunidade

Fana
Enviado por Fana em 04/11/2010
Código do texto: T2597256
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