** APOESIA NÃO ME ESCOLHEU **

APOESIA NÃO ME ESCOLHEU

Aprendi a passar na rua

e observar imagens que é tua,

Um silêncio de encharcar a alma

cobrindo a pele de amor.

Uma isca maravilhosa

mas que não me conhece.

Atiça, deruba paredes onde mora a solidão,

Aprisiona o senso da razão,

que aos pouco mata, enlouquece.

Tanta rosto que passa,

me trespassa e continua.

Tanta face que fica

tanta vontade despida e nua.

Tanto desprezo, indiferença.

Agora ja se faz tarde para dizer que é cedo,

que se esgota e rebenta.

Alma atenta para essa indiferença.

Pudesse ser eu escolhida.

Pudesse eu sufocar a emoção.

Pudesse eu calar o coração.

Pudesse eu não sentir a solidão.

Pudesse eu não amar calada sem ninguém perceber.

Pudesse eu finalmente morrer.

Quem sabe assim poesia, você iria me escolher!

Adriana Carla

Poesia online- 03/11/2010

ADRIANA CARLA
Enviado por ADRIANA CARLA em 03/11/2010
Código do texto: T2595538
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