ENQUANTO O SUPERBACANA SE UFANA DE NÃO TER CULPA

Vago

Pelo meu escuro

Vagando vazio

De olhos arregalados

Estendo os braços

Tateio teu seio

Que não consigo tocar

Tua carne de éter

Não preenche minhas mãos

De beleza pura

Escuto outras palavras

Distantes

Enquanto grito sabável

Que meu nome é solidão

E com isso me delicio

Ramon David
Enviado por Ramon David em 03/11/2010
Código do texto: T2594490
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.