DÁDIVA E ESTIGMA
Na orgia da festa
No desmaio da sesta
No gozo do prazer
No êxtase do poder
Divinal e demoníaco
Nas veias do dionisíaco
No cerne da realeza
No âmago da beleza
Na paz da ordem
Os cães não se mordem
No colo
De Apolo
É lá que pousam
É lá que repousam
Os vermes que consomem
A matéria do homem
Mas é lá que cantam felizes
Anjos que brilham em infinitas matizes