O RIO

Rolou uma gota,

Solitária e pequena,

Correndo suave e serena,

E, antes que pudesse secar,

Outra se pôs a rolar.

E desde aquele instante,

A água tornou-se constante,

Onde havia o vazio,

Passou a correr um rio.

O rio que corre, é incessante,

Um rio de águas turvas,

Que do coração ao semblante,

Rompe as retas e as curvas.

E quando secarem se as águas,

Persitirá o RIO das mágoas.

ED SILVA - SP

ED SILVA
Enviado por ED SILVA em 02/11/2010
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