O RIO
Rolou uma gota,
Solitária e pequena,
Correndo suave e serena,
E, antes que pudesse secar,
Outra se pôs a rolar.
E desde aquele instante,
A água tornou-se constante,
Onde havia o vazio,
Passou a correr um rio.
O rio que corre, é incessante,
Um rio de águas turvas,
Que do coração ao semblante,
Rompe as retas e as curvas.
E quando secarem se as águas,
Persitirá o RIO das mágoas.
ED SILVA - SP