Um pouco de THC na cabeça (Viva a artificialidade)
Que toda a beleza da cultura, de um pouco mais de massa cerebral
Incorpore toda a graça do homem, esse ser tão artificial
Porque não entrar num estado de consciência estranhamente ordinário?
Porque não fazer poesia copiando palavras do dicionário?
Que todo azul, todo verde não seja igual
Azul e verde são somente nomes afinal
Pouco me importa saber que você alegre ou triste fez
A mim basta saber que teve vez
Um pouco de THC na cabeça não me faz mal
A não ser que pensar danifique neurônios, inspiração não é prejudicial
Não achem que um papel vale mais que um arquivo de computador
O mundo sempre muda, sempre vai mudar e sempre mudou, mas um som de guitarra
[sempre soa, sempre vai soar e sempre soou dentro de mim, esse ser assim que sou