Azul Profundo


O sonho é o entorpecente
infinito, azul, profundo
Indefinidamente, se faz presente
pois escravo da razão não sou e tu não és...
nascemos para o azul imensurado
para rasgar o céu de asas abertas,
não tendo o solo acorrentado os pés!
Insisto, resisto de não saberes quem sou
Muito menos quem és
Somos apenas pó... !
Tentamos, fingimos...
Sobrevivemos ...
Temendo o desconhecido...
Difícil, quase impossível...
Que traz poesias de um outro lugar
Borboletas de muitas cores
versos recheados de flores
perfumados de tantos amores
Cada batida do coração eu dedico a alguém
Mesmo que cada batida seja uma onda que vai e vem
traduzindo do tudo de interno
deste amor eterno
Já não sei mais por onde e nem como continuar...
sinto uma alegria vinda de meu ventre...
sinto vida misturada a uma imensa tristeza
que me cerca e não me deixa saber
qual caminho seguir
Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 02/11/2010
Código do texto: T2592631
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