Vidas esculpidas*

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Que confusa é a vida

Quanto transtorno e ambição

Quanta correria para a eternidade

A sábia ciência

Alonga destinos transitórios

Arquiteta vidas

Esculpe peitos e bundas

Caras e bocas

Muda eles para elas

Elas para eles

Só que esquece

Que querendo ou não

Ao prazer de quem nos criou

Como nuvens cinzas ou azuis

Todos os corpos se vão.

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Alzira Paiva Tavares

Olinda 08/08/2010

arizla
Enviado por arizla em 01/11/2010
Código do texto: T2591472
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