Visita da morte.
Ontem a morte visitou-me,
Mas eu queria a dor desse dia
A dor do meu peito até o fim vivida.
Eu queria a ventania abraçando o meu corpo
Essa minha cara dura, cansada, triste
De lágrimas caídas.
Eu queria toda a doença que me corrói,
Que me consome...
E a dureza de cada um dos meus pensamentos
Eu queria a velocidade dessa tristeza atroz.
E a mesquinhes de todo o meu orgulho,
As debilidades dessas minhas faces desencontradas
A estrada ingrime que meus pés calejam...
A a frieza dessa minha letra
Que se recusa a aceitar a morte
Como se ela não fosse o norte
P'ra onde caminham todos!
Ontem eu recusei a morte,
Que me mata lenta e vigorosamente
Ao açoitar silente a minha alma pobre
Nos devaneios tolos,
De que a própria vida,
Já não me seja a morte.
Cristhina Rangel.
Ontem a morte visitou-me,
Mas eu queria a dor desse dia
A dor do meu peito até o fim vivida.
Eu queria a ventania abraçando o meu corpo
Essa minha cara dura, cansada, triste
De lágrimas caídas.
Eu queria toda a doença que me corrói,
Que me consome...
E a dureza de cada um dos meus pensamentos
Eu queria a velocidade dessa tristeza atroz.
E a mesquinhes de todo o meu orgulho,
As debilidades dessas minhas faces desencontradas
A estrada ingrime que meus pés calejam...
A a frieza dessa minha letra
Que se recusa a aceitar a morte
Como se ela não fosse o norte
P'ra onde caminham todos!
Ontem eu recusei a morte,
Que me mata lenta e vigorosamente
Ao açoitar silente a minha alma pobre
Nos devaneios tolos,
De que a própria vida,
Já não me seja a morte.
Cristhina Rangel.