Mar de gente

Contemos novidades para os pobres

Que enfeitam a cidade

Vestidos de cinza e marrom

Cantemos igualdade para os ricos

Eles nem sabem o que é isso

Mas até que alguns são bons

Inventemos uma outra realidade

Já que tudo isso faz parte

De um quadro sem noção

Prometo que não vou sentir saudade

Do antigo personagem

Que eu tinha de ficção

Deixemos que as máscaras caiam

E que as mentes frias

Não caibam em um corpo quente

Vibremos de um modo diferente

Os velhos costumes dos jovens

E o novo conceito do experiênte

Cabeças maduras entendem o passado

De um jeito que as "futuras" nem sempre...(Entendem)

E enquanto pessoas refletem

Sobre o passado, futuro e presente.

Permitimos que aqui a vida se repita

No meio desse mar de gente

Almeida Silva
Enviado por Almeida Silva em 30/10/2010
Reeditado em 08/11/2010
Código do texto: T2587827