Mar de gente
Contemos novidades para os pobres
Que enfeitam a cidade
Vestidos de cinza e marrom
Cantemos igualdade para os ricos
Eles nem sabem o que é isso
Mas até que alguns são bons
Inventemos uma outra realidade
Já que tudo isso faz parte
De um quadro sem noção
Prometo que não vou sentir saudade
Do antigo personagem
Que eu tinha de ficção
Deixemos que as máscaras caiam
E que as mentes frias
Não caibam em um corpo quente
Vibremos de um modo diferente
Os velhos costumes dos jovens
E o novo conceito do experiênte
Cabeças maduras entendem o passado
De um jeito que as "futuras" nem sempre...(Entendem)
E enquanto pessoas refletem
Sobre o passado, futuro e presente.
Permitimos que aqui a vida se repita
No meio desse mar de gente