ESFINGE

Respiro letras

Aspiro emoções

Regurgito em poemas

Versos com a fome das paixões

Em mistérios que não desvendas

Sou a esfinge

Que apenas não finge

O amor-furor silente

Que apenas sentes,

Sempre a duvidar...

Que te envolve e acarinha

Como a suave brisa

Que vem do mar.

Busco o que há no infinito,

Oculto, escondido...

Busco estrelas, luzes acesas

Que coloco em tua mesa

E as bebo em taças de luar

Enigmas que não decifras,

Magia envolvida na poesia,

Meu nome não conto,

Deixo-te apenas o sonho.

No corpo, o furor da leoa,

Faminta, carente...

Na alma, escondida, latente,

A forma ímpar, que sem confessar,

Deixo-te a doce dúvida

De humano ser a te amar.

rpo/sp - 25.06.03

Sonia R
Enviado por Sonia R em 19/06/2005
Código do texto: T25872