VIOLÃO.
Companheiro inseparável,
Nas horas de agonia,
Teu som tão agradável,
Nas noites de boemia.
És tu violão de pinho
Que consola-me com alegria
Na hora em que a ave ao ninho
Se esconde da noite fria.
Cantamos ora ao luar,
Ora a alguém que nos escutar,
Se vem nos um ser escute,
Se vem do, ré, fá, mi e emite.
Também sofro, quanto ri
Mas, se sofre ainda entoa,
Do, ré, mi, fá, sol, lá e si
Ao teu sofrimento à-toa.
(D`Eu)