CATA...VENTO
À espera do catavento
Olhar aflito adentro
O coração doendo lá fora
A paixão vaga sem consentimento...
A rua acolhe o corpo
Na calçada, o vício
Posso deixar de fumar!
Mesmo assim não saciarei
O viço da carne que arde
Meu desejo numa briga pra viver
Onde passar o vento?
Que não se agarre meu pensamento
Onde morar a alma?
Que o amor não seja tormento
O luar é belo
Mas não basta
É preciso ter visão
O amor é lindo
Mas há de ter essência
Na manhã que em teu ser desfolho
Será com sinceridade
Tua vida merecida
Em Um tesouro que guardei
Sem consciência na lembrança