VOZ DA POESIA

O sofrer de quem ama...
O amar de quem se engana
num fôlego ansioso da alma,
molda-me e beija-me...
mais tarde (te procure) quem sabe?

Derramando suas pitadas de sal
os gestos das palavras mímicas
na artilharia de idéias que se manifestam
que em mim estão pincelados seus sonhos

A verdade por trás do que fica
marcado na palavra inquieta
o som da minha própria voz no infinito
do espaço em que emito
um passado definido
de tantos e muitos presentes
e o futuro crescente
me espera entretido
através das emoções de vãos intérpretes...
Asas deram-lhe para suas imaginações
Transformaram a liberdade em grandes explosões
Não me calo, assim grito!

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 29/10/2010
Código do texto: T2586244
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