VERSOS DESCONEXOS
Em meu intimo não há regras
tateando encontrar o que não sei
perdido num canto qualquer
d'onde voa o pensamento
em asas fugidias que se batem
num céu cinzento de fumaça
em solidão aproximada
em nuvens de tristeza disfarçada
Na fronte do artista
uma face distinta
um suspiro, um tino se quer
sangrando por adivinhar
pincelando as ilusões do eu
reescrevendo a própria escrita
esculpindo as estátuas vastas e vazias
ocos cimentos, escusos momentos
na memória de vestes ausentes
onde banida já não pertenço
em extenso...não me acho
então passo e pouso
as lágrimas retidas
na caligrafia indigna
na gramática perdida
que em mim se detém
mas não me toma o impulso.
Em meu intimo não há regras
tateando encontrar o que não sei
perdido num canto qualquer
d'onde voa o pensamento
em asas fugidias que se batem
num céu cinzento de fumaça
em solidão aproximada
em nuvens de tristeza disfarçada
Na fronte do artista
uma face distinta
um suspiro, um tino se quer
sangrando por adivinhar
pincelando as ilusões do eu
reescrevendo a própria escrita
esculpindo as estátuas vastas e vazias
ocos cimentos, escusos momentos
na memória de vestes ausentes
onde banida já não pertenço
em extenso...não me acho
então passo e pouso
as lágrimas retidas
na caligrafia indigna
na gramática perdida
que em mim se detém
mas não me toma o impulso.