TERNURA


Olho-te agora neste silêncio demorado (e)terno
É todo meu sentir represado nestas águas
da rosa dos meus olhos a refletir nos teus estrelas líquidas
Na ternura improvável deste azul infinito
Além da noite escura...da lua

Sei, és minha brisa que refresca minh´alma
Me ampara quando fraquejo
A inspiração que da cor
que pinta meu mundo, faz dele uma aquarela de ardor…

Puxo sobre o teu corpo o lençol
que é feito de ternura algodoada,
da frescura que vem depois do sol,
quando depois não vem mais nada...

Quantas vezes, coração, me tens curado!
que da nossa ternura anda sorrindo meio acanhado
na minha boca a se inundar, a se afogar, a se calar
Faz-me sorrir com um simples (e)terno olhar…

Se meus pensamentos estão perdidos, tão sós
Atracas em meus lábios, ancora meus sentimentos
Prende-me em sua paz, viro só calmaria…
Porque estou segura em teus braços
no afago de teu amor protetor, amante, apaixonado…

E em mim adormeces sem asas dos nossos noturnos voares.
E tua mão sobre o sonho denso, é paixão.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 29/10/2010
Código do texto: T2585991
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