A PORTA

“A PORTA"

Porta, madeira

Induz a reforma

Cota deformada,

E inconformada

Em frestas

Que informam

Que em frente,

Molda-se a troca

Que lhe faça jus

O fim que se espreme

Sem freios, sem luz,

Sem Neijh,

Sem arrependimentos

Para que não enfrente,

À mácula

Ávida,

Há de se ater

A regalias

Que sacia,

Aquele,

De quem depende

David espera

Por novos Golias,

Folias para que todos

Requentem notícias frias

Que novamente perdeste

Avente perseguir

Com seu julgamento pedante

O instante em que ande

E se avise imbecil

Que míseros compromissos

Não mostram o trilho

Para que o fim lhe chegue

A mente crê no futuro

Atente que quem vê o refúgio,

É o refugo,

Para quem se arrebente

Convencer-se,

Do sermão,

Não!

Da cana,

Do engenho,

De seu empenho,

Para o arroubo,

Do roubo

Do quê,

Não tenho

Do dia,

Que pouco entende

Queime,

E tenha à porta

A mostra que se pretende

Com sobra,

Com notas,

Sua vida empenhada

Empenada e torta

À qual revende.

Omar Gazaneu
Enviado por Omar Gazaneu em 29/10/2010
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