A PORTA
“A PORTA"
Porta, madeira
Induz a reforma
Cota deformada,
E inconformada
Em frestas
Que informam
Que em frente,
Molda-se a troca
Que lhe faça jus
O fim que se espreme
Sem freios, sem luz,
Sem Neijh,
Sem arrependimentos
Para que não enfrente,
À mácula
Ávida,
Há de se ater
A regalias
Que sacia,
Aquele,
De quem depende
David espera
Por novos Golias,
Folias para que todos
Requentem notícias frias
Que novamente perdeste
Avente perseguir
Com seu julgamento pedante
O instante em que ande
E se avise imbecil
Que míseros compromissos
Não mostram o trilho
Para que o fim lhe chegue
A mente crê no futuro
Atente que quem vê o refúgio,
É o refugo,
Para quem se arrebente
Convencer-se,
Do sermão,
Não!
Da cana,
Do engenho,
De seu empenho,
Para o arroubo,
Do roubo
Do quê,
Não tenho
Do dia,
Que pouco entende
Queime,
E tenha à porta
A mostra que se pretende
Com sobra,
Com notas,
Sua vida empenhada
Empenada e torta
À qual revende.