A luta
A luta incessante agora acaba
Nunca pensei que o fim seria assim
Mas a luta infame terminou
Não adiantou tanto sangue...
Tanta lágrima
Todos os dias um Ente sacrificado
Famílias em pranto
E a luta de nada adiantou
O sacrifício de tantos sonhos
Simplesmente diluídos em fumaça
Hoje a bandeira da guerra foi guardada
Dentro de uma gaveta de um cofre
Em um esconderijo secreto.
E ela está com os vestígios da luta...
Desbotada do Sol
Rasgada pelas Batalhas
Empoeiradas pelo tempo
Corroída pelo vento.
Ao guardar aquela bandeira
Naqueles lugares sombrios para esconder minha derrota
E não deixarei que jamais, “ela”
A LUTA se levante novamente.
Junto à bandeira
Encerrou-se meu corroção
Minha alma murchou-se e escondeu-se debaixo da bandeira
A derrota enfraqueceu-me.
Enfraqueceu meu coração
Meu espírito
Levou-me à uma vergonha frente meu próprio ser.
E ver a realidade de nunca mais vingar os suores derramados,
Os sangues sacrificados,
Os entes e valores perdidos
Fez que em um último suspiro se encerasse meu ar,
Minha luta
Minha vingança
Minha memória
Meu coração!