Eu, Domador
Negra
Pele morena
Um brilho no olhar
Fogosa
Sua boca mimosa
Quem não se encantou
Potranca selvagem
Pelas crinas dominada
Será cavalgada
E sem relutar
Terá em seus lombos
Viril domador
Sinuoso galope
Que a cauda balança
Hum Quarto de Milha
Ou será Marchador
Sem sela ou arreio
Me faço menino
Ali, sem destino, rumo ao horizonte
Quem não se encantou
Sua carne viçosa
Gostosa
Um feceiro sorriso
Um cheiro-mulher
Negra
Aí meu destino: rumo ao horizonte