Eu, Domador

Negra

Pele morena

Um brilho no olhar

Fogosa

Sua boca mimosa

Quem não se encantou

Potranca selvagem

Pelas crinas dominada

Será cavalgada

E sem relutar

Terá em seus lombos

Viril domador

Sinuoso galope

Que a cauda balança

Hum Quarto de Milha

Ou será Marchador

Sem sela ou arreio

Me faço menino

Ali, sem destino, rumo ao horizonte

Quem não se encantou

Sua carne viçosa

Gostosa

Um feceiro sorriso

Um cheiro-mulher

Negra

Aí meu destino: rumo ao horizonte

Marcão Bahea
Enviado por Marcão Bahea em 27/10/2010
Código do texto: T2580850
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