ESTRANHO ÍNTIMO


Suas dores são vagas lembranças de teus amores
Em que o tempo passa e te faz mais velho
nos minutos que pesam mais os erros
onde o vazio é a resposta ao século
tentando recuperar as noites de insônia
nas asas cortadas, de pés no chão
temendo o abismo do afinal
nas dúvidas indiscretas, do bem e do mal
na indefinição de ser, de tentar se pertencer
Um certo mistério, cálice de escuridão
E por fim, te perguntas:
Quem és tu, desconhecida ilusão?
Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 27/10/2010
Código do texto: T2580737
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