Nada de espaços guardados 
Espetados em um coração de lata,
Nada de choro abafado,
Nada de amor machucado
Nada de grudar na saudade
E fazer do amor aquela dor
Machucada, visceral e armada.
Nada de punhal empunhado
Para reter amores que vão e
Que nunca foram nossos,
Que vieram sãos e virararam vãos!
Nada de música na alma,
Nada de choro abafado
Nada de amor conjugado
Nada de fixação,
Porque a dor não tem morada
Passa primeiro a rebote e
Deixa para trás
Todo um resto de coisa apagada!
Lenir Castro
Enviado por Lenir Castro em 26/10/2010
Reeditado em 26/10/2010
Código do texto: T2580489
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