A voz da surdina
Timbalão! Timbalão!!!
Retumbe o timbale assertivo
Já se marimbam ecos de improviso
Há um ribombar (de)cadente e (im)preciso
Dlão! Dlão!!!
Tão badalão!!!
Repercutem-se zunidos a contratempo
Estridente a voz da surdina
Tum! Tum! Tum!!!
Agitam-se as baquetas alinhadas
Vibram sinos, gonzos e guizos
Ao longe ecoam tambores primitivos
Sons que dos céus descem como aviso