TAL COMO VIAJANTE...*
Tal como viajante você partiu
Não teve tempo de dizer adeus
Simplesmente se foi, não sorriu
Deixando-me com os prantos meus.
Sua casa já não tem a mesma graça
Tudo é frio, pois falta você
O sorriso ali já não se espalha
Fico sempre a pensar: Por quê?
A saudade pula dentro do peito
Faz morada em meu coração
Resta lembrar o que foi feito
Assim aflora a emoção.
Glaucia Ribeiro (26/10/2010)
*Dedico este poema à minha querida mãe, que há sete meses nos deixou. Saudade, mãe!!! Estarás para sempre no meu coração.