contra o caos
Não queremos mas,
filhos nascendo,
sem seus pais.
As guerras vencedor o amor,
Ocultar o riso,
propagar a dor.
Vender o seu sexo,
Como produto,
Lançar seus velhos,
Nos viadutos.
Transformar suas casas,
em trincheiras,
reduzir a lixo,
sua bandeira.
Fazer da fé,
o seu comercio,
Não quero meus filhos,
se vendendo no farol.
enquanto os ricos tomando sol,
fazer da praia da nossa gente,
o fruto da chuva, a enchente.
Ainda tenho fé em solução,
Ainda tenho fé na nação.
Ainda acredito em você,
Quero ver seu filho nascer,
Ainda que pulso no coração,
ainda acredito nesta nação.