'Minha doce estrela'

Descortinam-se as telas

E o que vejo?

Quem é ela, quem é ela?

Se não a mais bela

Poesia-mulher

Pintada em carne e osso

Pernas, braços, pescoço

Tudo harmonizado

Livre, leve, louco

Inviolado, indomável

Tudo nela é muito

Tudo sem ela só pode ser pouco

Perfeição de escultura

Doces seios gentis

Pátria amada

Mulher amada

Salve-me, salve-me

Nos teus leves

Tons sobre tons

De azuis nunca vistos

Brancos nunca imaculados

Pele de pesseguinhos juvenis

No corpo em delírio íntimo

Por Divino artista esculturado

Pena que só possa

De tão longe e tão guardados

Ver o que me mostras

Nos olhos meus fixos que te devoram

Estrela pintada em doce pecado

A mim totalmente exposta...

Arqueirorj
Enviado por Arqueirorj em 25/10/2010
Código do texto: T2577750
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