Hejetskya
Mergulho em sua lágrima
E me afogo em seu pranto,
Não sinto mais o seu encanto.
Mas sei onde sua alma jaz.
Nesse abismo profundo,
De dor eterna e sem paz.
Naquela madrugada derradeira,
Adentrando ao universo fundo,
Encontrei da angustia a clareira.
Onde depois de muito sofrer,
Queimavas em cisternas rotas,
Desejos escondidos por querer.
E os gritos medonhos à soltas,
No silêncio sepulcral das noites,
Fadavam-me com seus açoites.
Hejetskya! É tudo o que peço.
Quero dormir! Até morrer...
Não, não quero mais esse viver.