Nos teus olhos
Encontro uma profunda mágoa,
Sem que possa desfazer teu pranto,
Restaurar tua alegria, tirar teu manto,
Parar a lágrima que desce como água.
Eu não me encontro nos teus olhos,
Na tua alma eu me perco confuso,
Pareço até que sou um intruso...
Ou um monstro dos abrolhos.
Ah! Tristeza que nunca tem fim,
Nestes olhos teus angelicais...
Sei que eu não poderei jamais
Te-los sempre só pra mim.
Mas guardarei na lembrança
Nos meus olhos, os teus, criança.