Migrante

Distante de minha terra natal vivo
Mas por ela sou apaixonado
Imagino sua beleza precisa
Extensa e florida, mas transformada.

Amo-a desde os meus ancestrais
E mesmo diante de tanta transformação
No meu coração a sublimidade não se desfaz.

E quando lá eu puder ir, seja de carro
Ou de avião, quero sentir a emoção
Dos velhos tempos, mesmo sabendo
Que aquela realidade não volta jamais.

Quero pisar a ponte sobre o rio, tirar frutos
Dos manguezais, pescar de anzóis
Coisas que na cidade grande não se faz.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 24/10/2010
Reeditado em 24/10/2010
Código do texto: T2575308
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