POEMA DE UM FIM DE TARDE...

Fim de tarde. Eu, repleto de teimosia,

Na tentativa de compor mais um poema;

Ou, talvez uma poesia,

Rabiscava o que pensava, e apagava o que escrevia.

E assim,

Os minutos passando. A inspiração se afastando...

Papéis sendo rabiscados, papéis sendo amassados,

E no lixo... Sendo Jogados.

E de repente,

No clímax da aversão, gritei com a inspiração:

Volta sua maluca! Parece estar ficando caduca...

Ou, estás com algum problema?

E, para minha surpresa.

Ela volta, e diz-me com todas as letras:

Então sou eu que estou com problema?

Oras bolas!

Ema, Ema, Ema! Cada um com seu poema!

E finaliza...Com uma certa filosofia:

Se, queres escrever um poema,

Se, queres escrever uma poesia,

...Ou até uma canção,

Rabisque o que te ordena o coração,

E, apague o que ele diz: Não.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 23/10/2010
Reeditado em 23/10/2010
Código do texto: T2574604
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