AUSÊNCIA DA POESIA
 
Na estiagem da alma
silenciosa e fria...
Adormecida, ausente
do sopro da poesia.
Seguindo simplesmente
o desfilar dos dias,
na rotina imutável
apenas sendo gente...
 
Saudade de outrora
que a poesia farta
bailava no íntimo
incessantemente...
Palavras em bandos
povoavam a mente
e os versos brotavam
abundantemente...



(imagem do google)