CENAS DISFORMES
Talvez ficasse à espera
na calmaria de águas plácidas
ou ainda em meras possibilidades viáveis
em tantos futuros possíveis
Sob efeito do vento na retina de cenas disformes
Num passado tangendo o futuro
em passos de viagens ausentes
com esperas de inerte, o corpo presente
tatuado em metáforas do eterno
deslizando zelos ritmados
em abstrato sonho ressabiado
neste algo indefinido,
a espera de razões,
o amor faz-se sentido.