CENAS DISFORMES


Talvez ficasse à espera
na calmaria de águas plácidas
ou ainda em meras possibilidades viáveis
em tantos futuros possíveis
Sob efeito do vento na retina de cenas disformes
Num passado tangendo o futuro
em passos de viagens ausentes
com esperas de inerte, o corpo presente
tatuado em metáforas do eterno
deslizando zelos ritmados
em abstrato sonho ressabiado
neste algo indefinido,
a espera de razões,
o amor faz-se sentido.
Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 23/10/2010
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