O Escravo-Mestre
(Não há, neste site do escritor, categoria específica para esta manifestação. Não é um conto, não é uma poesia. Está para além das definições. Eu a coloco junto às poesias porque, entre os versos e as mãos amorosas, sempre há espaço para o indefinível.)
Foi ordenado ao escravo-mestre que carregasse uma pedra, por toda a sua vida.
Ele pegou o seu fardo e partiu em silêncio. Nem uma queixa foi ouvida de sua boca, nem um músculo de seu rosto se contraiu.
Em certa altura do caminho, uma borboleta pousou suavemente sobre a pedra, e lá ficou.
O escravo-mestre reclamou de esta ser um peso a mais?
De não estar ajudando em nada?
Não.
O escravo-mestre sentiu que a pedra ficou mais leve quando aquele lindo ser apareceu, perfeito em sua natureza multicor,
e agradeceu à vida por ter adivinhado o seu sonho mais bonito e lhe enviado, sem que ele pedisse, tão adorável companhia.
(Não há, neste site do escritor, categoria específica para esta manifestação. Não é um conto, não é uma poesia. Está para além das definições. Eu a coloco junto às poesias porque, entre os versos e as mãos amorosas, sempre há espaço para o indefinível.)
Foi ordenado ao escravo-mestre que carregasse uma pedra, por toda a sua vida.
Ele pegou o seu fardo e partiu em silêncio. Nem uma queixa foi ouvida de sua boca, nem um músculo de seu rosto se contraiu.
Em certa altura do caminho, uma borboleta pousou suavemente sobre a pedra, e lá ficou.
O escravo-mestre reclamou de esta ser um peso a mais?
De não estar ajudando em nada?
Não.
O escravo-mestre sentiu que a pedra ficou mais leve quando aquele lindo ser apareceu, perfeito em sua natureza multicor,
e agradeceu à vida por ter adivinhado o seu sonho mais bonito e lhe enviado, sem que ele pedisse, tão adorável companhia.