Coisas Inevitáveis
Meus medos vivem atrás da parede fria.
Aos poucos tinjo as suas verdades
Entre certas coisas inevitáveis
Cores suaves, tão amáveis!
Em que quase sempre procuro
e quase sempre não acho
O amor se confunde com fatos...?
Pra quê formalidades absolutas?
Entre segredos e incertezas, não te quero qualquer...!
Girando em círculos, se expondo em fragilidades
Há de não ser metade, há de não se ter idade...
E assim vou pousando devagar os sonhos na realidade
Em nossa pouca intimidade.