Coisas Inevitáveis



Meus medos vivem atrás da parede fria.
Aos poucos tinjo as suas verdades
Entre certas coisas inevitáveis
Cores suaves, tão amáveis!

Em que quase sempre procuro
e quase sempre não acho
O amor se confunde com fatos...?
Pra quê formalidades absolutas?

Entre segredos e incertezas, não te quero qualquer...!
Girando em círculos, se expondo em fragilidades
Há de não ser metade, há de não se ter idade...
E assim vou pousando devagar os sonhos na realidade
Em nossa pouca intimidade.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 22/10/2010
Código do texto: T2572292
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