CLARÍSSIMA
CLARÍSSIMA
Não tinha uma nuvem no céu de Clara
Era de um celeste impoluto
Como tudo que Clara faz
Seu céu não poderia ser maculado
Mas como pode alguém ser assim
Doce como a fruta mais madura
Que ainda jovem, subimos no pé
E Sorvermos dela até a última gota
Na molecagem dos dais vadios de infância
Linda luz dessa clareira
Luminosidade exemplar
Delicia de descoberta
Coisa pra se louvar
Como deixar-te ai presa
Nesse ponto tão perdido
Se te quero comigo a mesa
Nesse banquete a tanto prometido
Claríssima, Clara, Clarice
Clarividência de uma vida louca
Delicada loucura em virtude
Mulher em cinco letras
Clara de Assis dos pobres
Clara de sonhos nobres
Clara de tanta beleza
E rica solicitude...
Para a doce Clara, uma mulher especial que conheci no acaso do dia...