CLARÍSSIMA

CLARÍSSIMA

Não tinha uma nuvem no céu de Clara

Era de um celeste impoluto

Como tudo que Clara faz

Seu céu não poderia ser maculado

Mas como pode alguém ser assim

Doce como a fruta mais madura

Que ainda jovem, subimos no pé

E Sorvermos dela até a última gota

Na molecagem dos dais vadios de infância

Linda luz dessa clareira

Luminosidade exemplar

Delicia de descoberta

Coisa pra se louvar

Como deixar-te ai presa

Nesse ponto tão perdido

Se te quero comigo a mesa

Nesse banquete a tanto prometido

Claríssima, Clara, Clarice

Clarividência de uma vida louca

Delicada loucura em virtude

Mulher em cinco letras

Clara de Assis dos pobres

Clara de sonhos nobres

Clara de tanta beleza

E rica solicitude...

Para a doce Clara, uma mulher especial que conheci no acaso do dia...

Arqueirorj
Enviado por Arqueirorj em 21/10/2010
Código do texto: T2570805
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