Pergunto que se ainda resisto
Nesta emoção de água tão densa
Cheia de mim, busco, insisto
Marcada, inversa, imensa
E neste carrossel de tantas cores
Fujo do vencido, perco o medo
Bebo o horizonte, calo o segredo
Atrás dos dragões que comem flores
Sou alma que voa
Sou palavra que alcança
Sou procura que entoa
Sou grito da lembrança
Sempre soube, ninguém me ensinou
Felicidade sempre é sentida
Esperança não é reprimida
E plenitude é sabor da vida
Porque me levo onde for
Meu coração é largo, cheio
Minha alma perfuma todo o meio
E meus dedos não seguram tanto amor