NESTE PAPEL.
(Para Luciana Badaró)
Será que o que eu escrevo,
Algum dia irás ler ???
Pois, as vezes, tenho medo
De que não consigas entender.
Estas sempre tão longe,
Tão recuado, a distancia.
Chego a me sentir como um monge,
Pois sou tratado sem importância.
Mas, imortalizo meu sentimento
Em verso, prosa e poesia.
Para que não morra com o tempo
E que chegue a ti , um dia.
O conteúdo deste papel é eterno
Impossível de se apagar.
Pois agüenta qualquer inverno
Sem ao menos se borrar.
Enfim, o que sinto esta gravado,
Perpetuado neste instante.
Pois, apesar de, pôr ti, não Ter sido amado,
De ti já fui amante.