Pernambucanos em Pársagada.
Quando fico assim triste
Me recolho, leio Manuel Bandeira
E canto “uma canção para minha morte”
E me refaz a vida, esqueço meu”testamento”.
Nessas palavras, deste meu conterrâneo
Que diz-se “tísico profissional”
Embora poeta naturalmente “excepcional” o seja
Que parece por-me frevo nas veias.
E como não sei fazer um “soneto italiano”
Em italiano faço poemas!
Inspirada por uma “opus, a décima” talvez
ou como se revivesse a infância
com a docura de minha “irmã”. (conforta-me!)
E de improviso assobio uma
“Última canção pelos becos”
Como se finalmente encontrada
fora “a estrela da manhã”
Apontada à tempos pelo “obelisco”
trazido de “ Pársagada”,
Onde eu era amiga do rei!
Cristhina S. Rangel.
Breve: Deixei entre aspas, algumas obras de Manuel Bandeira , para os leitores que estejam familiarizados com a obra do artista. Com exceção dada à “tísico profissional”, já que é uma estrofe do poema Autoretrato.
Grata.