Pernambucanos em Pársagada.

Quando fico assim triste

Me recolho, leio Manuel Bandeira

E canto “uma canção para minha morte”

E me refaz a vida, esqueço meu”testamento”.

Nessas palavras, deste meu conterrâneo

Que diz-se “tísico profissional”

Embora poeta naturalmente “excepcional” o seja

Que parece por-me frevo nas veias.

E como não sei fazer um “soneto italiano”

Em italiano faço poemas!

Inspirada por uma “opus, a décima” talvez

ou como se revivesse a infância

com a docura de minha “irmã”. (conforta-me!)

E de improviso assobio uma

“Última canção pelos becos”

Como se finalmente encontrada

fora “a estrela da manhã”

Apontada à tempos pelo “obelisco”

trazido de “ Pársagada”,

Onde eu era amiga do rei!

Cristhina S. Rangel.

Breve: Deixei entre aspas, algumas obras de Manuel Bandeira , para os leitores que estejam familiarizados com a obra do artista. Com exceção dada à “tísico profissional”, já que é uma estrofe do poema Autoretrato.

Grata.

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 21/10/2010
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