Companheiro solitário.
Pensa, penso...
nas espécies do mundo!
Não pode ser na célula, nem no átomo!
Deixe-os para a tua introspecção...
Pensa, penso...
nas espécies do mundo, revividas!
O díptero te chamou a atenção ao descanso?
Então, admite todos...e nós não os sabemos, nem os descobrimos...
Pensa, penso...
nas espécies do mundo, apenas
na multidão de co-habitadores!
e vê os olhos de teu cão...
Ele tem de ser teu, íntimo, amado, confesso...
Por isso tu pressentes
tua solidão cósmica (no olhar),
quando te deseja possuir a linguagem e os sofrimentos...
Pensa, penso!
Agora em ti!
Vês alguma coisa de tua racionalidade?
Portanto, imita-os na fé...
E lança-TEOS olhos!