Companheiro solitário.

Pensa, penso...

nas espécies do mundo!

Não pode ser na célula, nem no átomo!

Deixe-os para a tua introspecção...

Pensa, penso...

nas espécies do mundo, revividas!

O díptero te chamou a atenção ao descanso?

Então, admite todos...e nós não os sabemos, nem os descobrimos...

Pensa, penso...

nas espécies do mundo, apenas

na multidão de co-habitadores!

e vê os olhos de teu cão...

Ele tem de ser teu, íntimo, amado, confesso...

Por isso tu pressentes

tua solidão cósmica (no olhar),

quando te deseja possuir a linguagem e os sofrimentos...

Pensa, penso!

Agora em ti!

Vês alguma coisa de tua racionalidade?

Portanto, imita-os na fé...

E lança-TEOS olhos!

Larro
Enviado por Larro em 20/10/2010
Reeditado em 20/10/2010
Código do texto: T2567027
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.