O BEIJO DA NOITE NO HORIZONTE MUDO...
Quando o sol
la da altura distante
do ceu se despediu,
derramou sobre a terra
a escuridao do breu.
Ali bem pertinho,
um passaro contador
de segredos,
segredando sinfonias
no arvoredo,
um derradeiro beijo me deu.
E eu me vi assim
tristissima e em silencio.
Roguei entao aos santos
e aos ceus e, timida,
lentamente,
a lua branca apareceu.
TRouxe-me a cara da noite
com os bambuzais em festa
que se curvam ao vento,
e o canto lento e solitario
do rio que corre manso.
Do rio que desce
tracando os caminhos
de uma noite ao luar
que embebida de luz,
clareia o horizonte mudo!
* por problemas com o teclado, nao pude acentuar as palavras......